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sexta-feira, 1 de junho de 2012
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Rochas metamórficas
As rochas metamórficas formam-se a partir de outras rochas sem que haja alteração do estado físico dos materiais, pela acção isolada ou conjunta de vários factores, como a temperatura, pressão e fluidos circulantes.
Estas rochas classificam-se em rochas de metamorfismo regional (1), de metamorfismo de contacto (2) e de metamorfismo de impacto (3).
1-Metamorfismo regionalAs de metamorfismo regional formam-se nas bacias de sedimentação, zonas de grande extensão (regiões) lembra-te deste esquema. Com o peso dos materiais a bacia "afunda" e atinge condições de pressão e temperatura médias, teremos, nesta altura a formação de uma rocha metamórfica. Os grãos constituintes das rochas da bacia, que anteriormente foram compactados e cimentados, vão reorganizar-se de forma a ocuparem menos espaço.
3- Metamorfismo de Impacto
Um outro tipo de metamorfismo é o de impacto, resulta em pressões e temperaturas muito altas (superiores às da superfície) num curto intervalo de tempo o que leva a vaporização e pode haver fusão tanto das rochas terrestres quanto do meteorito, bem como uma série de estruturas e texturas muito típicas nas zonas afectadas próximas, tais como como brechas de impacto (clastos ou fragmentos são envolvidos por vidro da fusão), tectitos ou impactitos (pequenos fragmentos de vidro da fusão), cone de impacto (shatter cone), lamelas de choque ou de impacto.
O metamorfismo é uma transformação na rocha sem que haja fusão do material. Isto é válido para todo o tipo de metamorfismo. As estruturas descritas anteriormente não são consideradas metamórficas pois existe fusão parcial quer do meteorito ou das rochas da cratera de impacto.
As rochas da cratera de impacto sofrem um cozimento, originando o metamorfismo de impacto.
Estas rochas classificam-se em rochas de metamorfismo regional (1), de metamorfismo de contacto (2) e de metamorfismo de impacto (3).
1-Metamorfismo regionalAs de metamorfismo regional formam-se nas bacias de sedimentação, zonas de grande extensão (regiões) lembra-te deste esquema. Com o peso dos materiais a bacia "afunda" e atinge condições de pressão e temperatura médias, teremos, nesta altura a formação de uma rocha metamórfica. Os grãos constituintes das rochas da bacia, que anteriormente foram compactados e cimentados, vão reorganizar-se de forma a ocuparem menos espaço.
2- Metamorfismo de Contacto
Como o nome indica este tipo de metamorfismo forma-se por contacto. A câmara magmática ao instalar-se nas rochas, por esta conter magma que se encontra a temperaturas elevadas, irá transformar as rochas onde a câmara se encaixa, formando auréolas de metamorfismo. Quanto mais próximo da câmara magmática maior é o grau de metamorfismo. Chamam-se a estas rochas que sofrem um cozimento, sem mudarem de estado e por acção da temperatura, da pressão e dos fluidos circulantes, CORNEANAS.
Como o nome indica este tipo de metamorfismo forma-se por contacto. A câmara magmática ao instalar-se nas rochas, por esta conter magma que se encontra a temperaturas elevadas, irá transformar as rochas onde a câmara se encaixa, formando auréolas de metamorfismo. Quanto mais próximo da câmara magmática maior é o grau de metamorfismo. Chamam-se a estas rochas que sofrem um cozimento, sem mudarem de estado e por acção da temperatura, da pressão e dos fluidos circulantes, CORNEANAS.
3- Metamorfismo de Impacto
Um outro tipo de metamorfismo é o de impacto, resulta em pressões e temperaturas muito altas (superiores às da superfície) num curto intervalo de tempo o que leva a vaporização e pode haver fusão tanto das rochas terrestres quanto do meteorito, bem como uma série de estruturas e texturas muito típicas nas zonas afectadas próximas, tais como como brechas de impacto (clastos ou fragmentos são envolvidos por vidro da fusão), tectitos ou impactitos (pequenos fragmentos de vidro da fusão), cone de impacto (shatter cone), lamelas de choque ou de impacto.
O metamorfismo é uma transformação na rocha sem que haja fusão do material. Isto é válido para todo o tipo de metamorfismo. As estruturas descritas anteriormente não são consideradas metamórficas pois existe fusão parcial quer do meteorito ou das rochas da cratera de impacto.
As rochas da cratera de impacto sofrem um cozimento, originando o metamorfismo de impacto.
Rochas Sedimentares
Processo de sedimentação:
1- Os agentes erosivos (chuva, gelo, vento, temperatura, acção dos seres vivos...-EROSÃO) actuam nas rochas;
1- Os agentes erosivos (chuva, gelo, vento, temperatura, acção dos seres vivos...-EROSÃO) actuam nas rochas;
2- os sedimentos resultantes da erosão vão sofrer transporte (acção da gravidade, ventos, águas da chuva...).
3- Assim que acaba o transporte os materiais (sedimentos) vão depositar-se (SEDIMENTAÇÃO), geralmente em grandes depressões existentes nos fundos dos mares (bacia de sedimentação).
4- Se a erosão continuar a actuar irá continuar a existir transporte para a Bacia, os sedimentos começam a compactar, há cada vez menos espaço e água entre eles. Isto é a COMPACTAÇÃO.
5- Os sedimentos ficam mais apertados e a água que os envolve "migra" para as camadas superiores, restando alguma entre os grãos .Esta precipita, formando um CIMENTO natural que irá ligar os sedimentos uns aos outros, dá-se a CIMENTAÇÃO. A rocha passa de MÓVEL a COERENTE.
As rochas detríticas podem então, ser móveis ou consolidadas (ou coerentes). As rochas coerentes resultam da compactação e da cimentação dos sedimentos das rochas móveis.
Os grãos quando cimentados transformam asas argilas em argilitos, os siltes em siltitos, areias em arenitos, e os calhaus chamam-se brecha se os calhaus forem angulosos e conglomerados se os calhaus forem arredondados.Tipos de cimento
Os tipos de cimento são variados, depende dos elementos químicos que as bacias sedimentares "carregam". Os cimentos mais frequentes são: argiloso; carbonático; óxido de ferro; silicioso
2- QUIMIOGÉNICAS OU DE PRECIPITAÇÃO QUÍMICA
São rochas que se formam pela precipitação de soluções químicas nas bacias sedimentares e dividem-se em:Rochas Calcárias; Ferruginosas; Silicosas (sílex) e Evaporíticas3- BIOGÉNICAS OU ORGANOGÉNCIAS
São formadas pela junção de matéria orgânica em bacias de sedimentação.
São rochas que se formam pela precipitação de soluções químicas nas bacias sedimentares e dividem-se em:Rochas Calcárias; Ferruginosas; Silicosas (sílex) e Evaporíticas3- BIOGÉNICAS OU ORGANOGÉNCIAS
São formadas pela junção de matéria orgânica em bacias de sedimentação.
Rochas Magmáticas
As rochas magmáticas, tal como o nome indica provém do magma. Podem ser formadas em profundidade ou à superfície. As primeiras designam-se por rochas Plutónicas (ou intrusivas)e as segundas por rochas Vulcânicas (ou efusivas). Existe ainda outro tipo de rochas magmáticas que resultam do preenchimento das fissuras das rochas pelo magma, estas chamam-se Filoneadas (filão).
-Textura HEMICRISTALINA-quando a rocha está parcialmente cristalizada, neste caso identificamos um ou outro mineral disperso numa massa aparentemente vítrea.
- LEUCOCRATAS- a maioria dos minerais que formam estas rochas são claros, ex: granito
- MESOCRATAS- a rocha é formada sensivelmente pelo mesmo números de minerais claros e escuros, tom intermédio, ex: diorito
- MELANOCRATAS- a maioria dos minerais que constituem a rochas são escuros, ex: o basalto.
MINERAIS ESSENCIAIS E ACESSÓRIOS
As rochas magmáticas são caracterizadas pelos minerais principaise acessórios. Os minerais essenciais caracterizam a rocha e os acessórios podem ou não, estar presentes na rocha.
A rocha sendo uma associação natural de um ou mais minerais, para procedermos à sua identificação temos que saber qual é a associação natural de minerais que forma a essa determinada rocha. Só assim a conseguimos identificar.
Vejamos o seguinte exemplo: Estamos na presença de um granito pegmatítico, caracterizado por ter como minerais essenciais o quartzo e o feldespato e como mineral acessório a mica preta, biotite. Chama-se pegmatítico porque os minerais que apresenta são grandes (fenocristais).
TEXTURA DAS ROCHAS MAGMÁTICAS
As rochas, contam a sua história, na verdade basta observar o aspecto da rocha para sabermos onde se formaram e em que condições (pressão e temperatura). Chama-se Textura da rocha magmática, ao aspecto que a rochas tem à vista desarmada.
Temos três tipos de texturas:
-Textura HOLOCRISTALINA- quando a rocha está toda cristalizada, neste caso conseguimos identificar os minerais presentes na rocha.
-Textura HOLOCRISTALINA- quando a rocha está toda cristalizada, neste caso conseguimos identificar os minerais presentes na rocha.
Uma rocha que apresente textura HOLOCRISTALINA, facilmente nos apercebemos que levou milhões de anos a formar-se, pois houve tempo suficiente para todos os minerais se formarem. E tempo porquê? Porque os minerais não se formam todos ao mesmo tempo, a cristalização dos minerais é fraccionada, ou seja, um de cada vez. As rochas que apresentam este tipo de textura, são as rochas PLUTÓNICAS e as FILONEANAS.
-Textura HEMICRISTALINA-quando a rocha está parcialmente cristalizada, neste caso identificamos um ou outro mineral disperso numa massa aparentemente vítrea.
Se a rocha tem textura HEMICRISTALINA, quer dizer que o magma teve "aprisionado" durante algum tempo dentro da câmara magmática, formando os primeiros minerais, mas o material ascendeu à superfície e a formação dos restantes minerais ficou interrompida. Como o arrefecimento à superfície é rápido não deu tempo para se formarem os restantes minerais. Assim, conseguimos identificar alguns minerais dispersos numa massa vítrea (não cristalizada). As rochas que apresentam este tipo de textura, são as rochas vulcânicas.
-Textura VÍTREA - quando não identificamos nenhum mineral.
A textura VÍTREA aparece quando o magma ascende à superfície sem ter dado tempo para se formar minerais. As rochas que apresentam este tipo de textura, são as rochas vulcânicas.
TONALIDADE DAS ROCHASHá diferentes tipos de magma, a composição do magma pode variar de lugar para lugar, assim como, numa determinada altura temos um tipo de magma e noutra altura um outro tipo. Por isso é tão vulgar encontrar rochas magmáticas numa mesma área com composição tão diferente. Consequentemente diferentes magmas originam diferentes tipos de rocha.
Dependendo da composição dos magmas teremos também rochas mais claras e rochas mais escuras. Um magma rico em sílica irá originar rochas claras, um exemplo do mineral mais abundante deste magma é o quartzo (MAGMAS ÁCIDOS ao contrário dos outros, pobres em sílica que constituem MAGMAS BÁSICOS), e como sabes é um mineral incolor no seu estado mais puro. A tonalidade das rochas falam-nos da composição dos magmas, como tal, é também uma propriedade que nos auxilia na identificação das rochas.
Quanto à tonalidade da rocha (atenção que não se fala em cor, esta é uma característica dos minerais e não das rochas), esta pode ser classificada em:
Dependendo da composição dos magmas teremos também rochas mais claras e rochas mais escuras. Um magma rico em sílica irá originar rochas claras, um exemplo do mineral mais abundante deste magma é o quartzo (MAGMAS ÁCIDOS ao contrário dos outros, pobres em sílica que constituem MAGMAS BÁSICOS), e como sabes é um mineral incolor no seu estado mais puro. A tonalidade das rochas falam-nos da composição dos magmas, como tal, é também uma propriedade que nos auxilia na identificação das rochas.
Quanto à tonalidade da rocha (atenção que não se fala em cor, esta é uma característica dos minerais e não das rochas), esta pode ser classificada em:
- LEUCOCRATAS- a maioria dos minerais que formam estas rochas são claros, ex: granito
- MESOCRATAS- a rocha é formada sensivelmente pelo mesmo números de minerais claros e escuros, tom intermédio, ex: diorito
- MELANOCRATAS- a maioria dos minerais que constituem a rochas são escuros, ex: o basalto.
Basicamente podemos dizer que um magma rico em sílica (sílicio-Si), origina rochas do tipo granítico (rochas leucocratas), enquanto que um magma pobre em sílica forma rochas do tipo basáltico (rochas melanocratas). Assim, para cada tipo de magma iremos ter uma rocha plutónica, a sua equivalente vulcânica e a sua equivalente filoneana.
Rochas
Uma Rocha- é uma associação natural de um ou mais minerais.
Existem 3 grandes tipos de rochas, as sedimentares, as metamórficas e as magmáticas.
As rochas formam-se em diferentes ambientes. Assim se se formarem em condições de pressão e temperaturas baixas, estamos no domínio das rochas sedimentares, se se formarem em condições de pressão e temperatura média, estamos no domínio das rochas metamórficas, e se se formarem em condições de pressão e temperatura elevada estamos no domínio das rochas magmáticas de profundidade, ou seja as plutónicas. Se a pressão for baixa e a temperatura elevada, então estamos no domínio das rochas magmáticas vulcânicas.
Os Minerais
Mineral- Associação natural de elementos químicos, dispostos numa rede cristalina bem definida.
Cor- É a cor que o mineral apresenta à vista desarmada. Pode não corresponder à verdadeira cor do mineral.
Risca-É a verdadeira cor do mineral, corresponde à cor do mineral reduzido a pó. Na prática utiliza-se a porcelana, a cor que o mineral deixar na porcelana é a verdadeira cor do mineral.
Brilho- Pode ser: baço (sem brilho); vítreo; nacarado, sedoso, gorduroso, metálico, adamantino.
Clivagem- É a propriedade que alguns minerais apresentam de se poderem separar (partir) por superfícies planas.
Dureza- Existem duas formas de medir a dureza dos mineraisEscala prática de dureza.Unha-2 a 2,5 aço-5 vidro- 5,5 quartzo 7................................................................
Escala de Mohs:talco (1), gesso(2), calcite(3), fluorite (4), apatite (5), ortocláse (6), quartzo (7), topázio (8), corindo (9), diamante (10).
Diafaniedade- É a propriedade que os minerais têm de se deixarem atravessar, ou não, pela luz.
Podem ser:
Densidade-É uma relação entre peso e volume. Na prática pega-se num mineral de densidade conhecida que seja mais ou menos do mesmo tamanho que o mineral que pretendemos determinar e sentimos qual é o mais pesado.
PROPRIEDADES DOS MINERAIS
Cor- É a cor que o mineral apresenta à vista desarmada. Pode não corresponder à verdadeira cor do mineral.
Risca-É a verdadeira cor do mineral, corresponde à cor do mineral reduzido a pó. Na prática utiliza-se a porcelana, a cor que o mineral deixar na porcelana é a verdadeira cor do mineral.
Brilho- Pode ser: baço (sem brilho); vítreo; nacarado, sedoso, gorduroso, metálico, adamantino.
Clivagem- É a propriedade que alguns minerais apresentam de se poderem separar (partir) por superfícies planas.
Dureza- Existem duas formas de medir a dureza dos mineraisEscala prática de dureza.Unha-2 a 2,5 aço-5 vidro- 5,5 quartzo 7................................................................
Escala de Mohs:talco (1), gesso(2), calcite(3), fluorite (4), apatite (5), ortocláse (6), quartzo (7), topázio (8), corindo (9), diamante (10).
Diafaniedade- É a propriedade que os minerais têm de se deixarem atravessar, ou não, pela luz.
Podem ser:
opacos(não deixam passar luz),
translúcidos (deixam passar alguma luz),
transparentes (deixam passar toda a a luz).
translúcidos (deixam passar alguma luz),
transparentes (deixam passar toda a a luz).
Densidade-É uma relação entre peso e volume. Na prática pega-se num mineral de densidade conhecida que seja mais ou menos do mesmo tamanho que o mineral que pretendemos determinar e sentimos qual é o mais pesado.
No início da formação da Terra e dos outros planetas o material que os constituía estariam num estado "fundido. A solidificação do material derretido aconteceu enquanto a Terra começou a arrefecer.
Por algum tempo durante os primeiros 800 milhões de anos de sua história, a superfície da Terra mudou do "fundido" a sólido, começou a formar-se a crosta.
As rochas mais antigas datam de 3,8 biliões de anos, no entanto a Terra tem cerca de 4,6 biliões de anos. A erosão e o tectonismo (Falhas/sismos) destruíram provavelmente toda a rocha mais antiga que 3,8 biliões de anos.
A Terra estava ainda em fase de arrefecimento. A crosta terrestre era necessariamente frágil e os fenómenos de vulcanismo, frequentes. Frequente era também o bombardeamento de meteoritos. Com o arrefecimento da Terra, parte da água trazida à superfície pelas erupções vulcânicas condensou-se (choveu, choveu e choveu) e formou os mares primitivos (a hidrosfera).
As tempestades constantes, e a própria atmosfera primitiva que não protegia a Terra dos raios ultravioletas, foram a fonte de energia para ocorrerem transformações nas substâncias existentes na água e começaram-se a formar moléculas orgânicas (semelhantes às proteínas, estas agruparam-se e formaram os coacervados e deles os seres vivos.
Por algum tempo durante os primeiros 800 milhões de anos de sua história, a superfície da Terra mudou do "fundido" a sólido, começou a formar-se a crosta.
As rochas mais antigas datam de 3,8 biliões de anos, no entanto a Terra tem cerca de 4,6 biliões de anos. A erosão e o tectonismo (Falhas/sismos) destruíram provavelmente toda a rocha mais antiga que 3,8 biliões de anos.
A Terra estava ainda em fase de arrefecimento. A crosta terrestre era necessariamente frágil e os fenómenos de vulcanismo, frequentes. Frequente era também o bombardeamento de meteoritos. Com o arrefecimento da Terra, parte da água trazida à superfície pelas erupções vulcânicas condensou-se (choveu, choveu e choveu) e formou os mares primitivos (a hidrosfera).
As tempestades constantes, e a própria atmosfera primitiva que não protegia a Terra dos raios ultravioletas, foram a fonte de energia para ocorrerem transformações nas substâncias existentes na água e começaram-se a formar moléculas orgânicas (semelhantes às proteínas, estas agruparam-se e formaram os coacervados e deles os seres vivos.
Na época que estes primeiros organismos apareceram não havia nenhum oxigénio livre, como há agora, mas uma "atmosfera" composta de metano, gás carbónico, hidrogénio e enxofre. A atmosfera da Terra não era muito diferente da atmosfera presente em Vénus.
Os micro-organismos deste período utilizaram metano ou hidrogénio no lugar do oxigénio no metabolismo (trabalho celular), estes eram organismos de metabolismo anaeróbico (sem oxigénio). Fermentação é um exemplo moderno de metabolismo anaeróbico.
Os micro-organismos deste período utilizaram metano ou hidrogénio no lugar do oxigénio no metabolismo (trabalho celular), estes eram organismos de metabolismo anaeróbico (sem oxigénio). Fermentação é um exemplo moderno de metabolismo anaeróbico.
O que os primeiros serem vivos fizeram foi o maior milagre que o nosso mundo "viu". Eles utilizavam a luz solar e produziam oxigénio a partir da fotossíntese. Sem eles, a continuação de vida teria sido impossível, pois foram os responsáveis principais da mudança da composição atmosférica para a actual. Na época estes seres eram formas extremamente primitiva de algas, parecidas às Algas azuis-verdes modernas.
Essas algas azuis-verdes cresceriam frequentemente como grandes tapetes e formariam estruturas conhecidas como estromatólitos, existentes até hoje na Austrália.
A evolução das plantas e animais mais importante ocorreu apenas a 550 milhões de anos. A imagem mostra os animais marinhos invertebrados (com concha, como as amonites), depois os peixes, os anfíbios, répteis, mamíferos, e o Homem.
Essas algas azuis-verdes cresceriam frequentemente como grandes tapetes e formariam estruturas conhecidas como estromatólitos, existentes até hoje na Austrália.
A evolução das plantas e animais mais importante ocorreu apenas a 550 milhões de anos. A imagem mostra os animais marinhos invertebrados (com concha, como as amonites), depois os peixes, os anfíbios, répteis, mamíferos, e o Homem.
Fósseis Caratersticos
Fóssil característico: é um fóssil que nos fornece indicações, quer quanto à idade, quer quanto às características do ambiente onde se formaram (fácies dos terrenos que o contêm o fóssil):
Os primeiros dizem-se fósseis de idade, estes possuem como características a ampla distribuição geográfica e a pequena longevidade, isto é, são constituídos por formas que tiveram período de grande expansão geográfica mas experimentaram evolução biológica rápida, de modo que apenas se encontram em pequena espessura de sedimentos e faltam totalmente nos que se lhes sobrepõem e nos que lhes estão subjacentes;
Os segundos, fósseis de fácies, estes são os que fornecem indicações, quer quanto ao meio em que viveram as formas vivas de que derivaram, quer quanto às condições de formação dos terrenos que os contêm.
Os primeiros dizem-se fósseis de idade, estes possuem como características a ampla distribuição geográfica e a pequena longevidade, isto é, são constituídos por formas que tiveram período de grande expansão geográfica mas experimentaram evolução biológica rápida, de modo que apenas se encontram em pequena espessura de sedimentos e faltam totalmente nos que se lhes sobrepõem e nos que lhes estão subjacentes;
Os segundos, fósseis de fácies, estes são os que fornecem indicações, quer quanto ao meio em que viveram as formas vivas de que derivaram, quer quanto às condições de formação dos terrenos que os contêm.
tipos de fossilização
Incrustação – Ocorre quando substâncias trazidas pelas águas que se infiltram no subsolo e se depositam em torno do animal ou planta, revestindo-o, como por exemplo acontece em animais que morreram no interior de cavernas. Os materiais mais comuns são calcite, pirite, limonite e sílica.
Mineralização – Ocorre quando substâncias minerais são depositadas em cavidades existentes em ossos e troncos. É assim que se forma a madeira petrificada.
Recristalização - Ocorre quando se dá um rearranjo da estrutura cristalina de um mineral, dando-lhe mais estabilidade, como por exemplo a transformação de aragonite em calcite.
Mumificação - ocorre quando o ser vivo ficou aprisionado em âmbar ou em gelo. É o mais raro de todos os tipos de fossilização, mas devido ao âmbar (resina) e ao gelo, o ser vivo conserva as suas partes moles, dando-nos informações preciosas à cerca do ser vivo. O ser neste tipo de fossilização fica CONSERVADO (conservação), apresenta apenas alterações mínimas na sua composição.
Moldagem -Processo mais vulgar, resulta do preenchimento interno das partes duras do ser vivo por sedimentos, ou da moldagem da parte externa das partes duras do ser vivo. (Para se ter a noção real do ser vivo é necessário ter o molde e o contra molde).
Marca ou impressão - Ocorre a conservação de vestígios dos seres vivos, como pegadas, marcas de folhas etc ; A figura seguinte mostra a impressão de folhas num xisto, a que se juntou, para termo de comparação, folhas reais de uma planta da mesma espécie que ainda vive nos nossos dias .
Mineralização – Ocorre quando substâncias minerais são depositadas em cavidades existentes em ossos e troncos. É assim que se forma a madeira petrificada.
Recristalização - Ocorre quando se dá um rearranjo da estrutura cristalina de um mineral, dando-lhe mais estabilidade, como por exemplo a transformação de aragonite em calcite.
Carbonização ou Incarbonização - ocorre quando há perda de substâncias voláteis restando uma película de carbono. É mais frequente nos restos de seres vivos contendo quitina, celulose ou queratina.
Mumificação - ocorre quando o ser vivo ficou aprisionado em âmbar ou em gelo. É o mais raro de todos os tipos de fossilização, mas devido ao âmbar (resina) e ao gelo, o ser vivo conserva as suas partes moles, dando-nos informações preciosas à cerca do ser vivo. O ser neste tipo de fossilização fica CONSERVADO (conservação), apresenta apenas alterações mínimas na sua composição.
Moldagem -Processo mais vulgar, resulta do preenchimento interno das partes duras do ser vivo por sedimentos, ou da moldagem da parte externa das partes duras do ser vivo. (Para se ter a noção real do ser vivo é necessário ter o molde e o contra molde).
Marca ou impressão - Ocorre a conservação de vestígios dos seres vivos, como pegadas, marcas de folhas etc ; A figura seguinte mostra a impressão de folhas num xisto, a que se juntou, para termo de comparação, folhas reais de uma planta da mesma espécie que ainda vive nos nossos dias .
sábado, 10 de dezembro de 2011
Fósseis
Os fosseis são as únicas evidencias de animais e plantas que existiram á milhões de anos. É considerado fóssil todo o resto ou vestígio de ser vivo (animal ou planta) preservado ao longo dos tempos geológicos como parte integrante das rochas sedimentares, geralmente ficam preservadas as estruturas mais resistentes do animal ou da planta, as chamadas partes duras (conchas, ossos, etc.)
Tem de estar vivo, morrer, ficar ao abrigo dos agentes decompositores (reino fungi), gradualmente vai haver substituição dos elementos químicos do corpo com a rocha, só é fóssil quando é descoberto e só é descoberto, ou por dobras, ou por falhas ou por derrocadas.
Cileno-bactéria à 1º Ser que apareceu na Terra, foi originando novos seres vivos, paleontologia.
Fossilização – conjunto de processos que levam á transformação dos restos, marcas ou vestígios dos seres vivos em rochas.
Importância da paleontologia
Nível económico --> Petróleo (rocha fóssil)
Nível científico --> Permite perceber a evolução dos fosseis.
Processo geral de fossilização:
1- Morre
2- Foi enterrado de imediato e posto ao abrigo dos agentes decompositores
3- As partes moles do ser vivo desaparecem. Ao longo de milhões de anos, vai haver troca de constituintes entre o ser vivo e a rocha, pois não são feitos do mesmo material
4- Formam-se em profundidade, para que possam aparecerá superfície é preciso que haja uma deformação (dobra ou falha) e/ou erosão
5- Fóssil aparece á superfície e é considerado fóssil.
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